quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PROCURANDO ALTOS SALÁRIOS? PETRÓLEO E GÁS TEM!

A lei de mercado mais implacável – a da oferta e procura – se aplica 100% à indústria de petróleo e gás: se falta mão de obra qualificada, os salários explodem. A consultoria Hay Group calcula que a política de benefícios já inclua salários 50% a 70% maiores do que os pagos em outros setores da indústria em geral.
Na verdade, o que torna o setor de petróleo e gás tão atraente, além do glamour de pertencer a uma verdadeira casta de profissionais notáveis, são os generosos salários. Variam de R$ 2 mil (para os profissionais de suporte, sem muita especialização) até R$ 50 mil (para os engenheiros supergraduados, especialistas em áreas específicas e complexas do processo industrial).
Profissionais estrangeiros “importados” com a família alcançam remuneração de até R$ 100 mil, sem adicionar benefícios. Eles chegam para cargos sênior ou com a missão de transmitir know-how às equipes brasileiras e ajudar na formação dos quadros nacionais.
Mas especialistas em profissionais de alta qualificação dizem que esse não é o único fenômeno decorrente da demanda. Segundo a consultoria RHIOS registra, existe uma “boa vontade incomum” na contratação de pessoas com idade superior a 45 anos, supostamente mais experientes e prontas para ocupar cargos considerados estratégicos na cadeia industrial.

Maior a carência, melhor o salário

Segundo a coordenadora do Núcleo de Energia da FGV in company, Goret Pereira Paulo, o setor precisa de profissionais qualificados em diversos segmentos, mas quatro deles são críticos, devido à natureza do negócio: Análise de risco, Finanças, Logística e Planejamento.
“De uma maneira geral, faltam engenheiros e mais ainda: engenheiros com conhecimento de gestão, uma das principais reclamações das empresas. O mercado também está carente de mão de obra especializada em gestão de projetos, regulação, meio ambiente, apoio offshore, processamento e refino, distribuição e revenda.”
Para o professor da Coppe/UFRJ, Oscar Rosa Matos, a falta é, igualmente, de especialistas no desenvolvimento de equipamentos para operação em águas profundas, à prova de corrosão.
Denise Retamal, diretora da consultoria RHIOS, observa:
“É importante, porém, sublinhar que as folhas de pagamento milionárias não são propriamente resultado da falta de candidatos, mas, sim, da virtual escassez de talentos, de profissionais realmente preparados, embora o número deles, dependendo da área, seja impressionante.”
Entretanto, se de um lado os jovens engenheiros recém-formados começam a entender a duras penas que não bastam os diplomas, da graduação ao MBA, as empresas já percebem que outros benefícios além da remuneração são igualmente ou mais importantes para reter os talentos. Glaucy Bocci, gerente de Negócios da consultoria Hay Group, enumera alguns exemplos:
“As oportunidades de crescimento, qualidade no trabalho, ambiente estimulante e equilíbrio entre vida profissional e pessoal.”
No esforço para reter profissionais e atrair novos candidatos, as organizações embalam no pacote de benefícios. Podem ser programas especiais como coaching e combate ao estresse, reembolsos para cursos de idiomas, bônus extra conforme o desempenho, diz Adriano Bravo, CEO da Petra Executive Search. O executivo faz sucesso com as palestras nas quais dá dicas a profissionais interessados em ingressar no especializadíssimo e generoso setor de petróleo e gás.

Investimento no ambiente de trabalho

As organizações também têm investido em melhorias de conforto das instalações offshore, planos de carreira e programas de treinamento detalhados, bem como no auxílio às famílias de profissionais embarcados ou no exterior, conta Bravo. A despeito de todas as vantagens, confessa que nem sempre consegue atender às expectativas de empresas do setor que buscam profissionais qualificados e experientes. “Os poucos profissionais qualificados disponíveis no mercado já estão empregados e exigem altos salários para mudar de empresa”, diz.
Na tentativa de suprir a demanda, a consultoria tem ido buscar técnicos em outras indústrias, tais como a automotiva e a metalúrgica, além de recorrer à contratação de profissionais com mais de cinco anos de experiência em países vizinhos, como Argentina e Chile.
O irresistível apelo dos grandes salários pagos pela indústria de petróleo e gás elevou a quase 180 mil o número de inscritos no último concurso da Petrobras para cargos de níveis médio e superior, com remuneração mensal média superior a R$ 6 mil.

domingo, 1 de setembro de 2013

ADMINISTRAR É A ARTE DE CONDUZIR PESSOAS E ATINGIR RESULTADOS

Como administrador você tem responsabilidade direta sobre as pessoas que compõem sua equipe, você necessita assegurar de que as pessoas que estão com você o ajudam a alcançar resultados, estão satisfeitas e fazendo o que gostam.


Da mesma forma que não existem duas empresas iguais, certamente não haverá de existir também duas pessoas exatamente iguais. Todos nós possuímos pontos negativos e positivos. Os pontos positivos são aqueles que mais nos dão confiança, pois nos ajudam no alcance de nossos objetivos, já os negativos procuramos omitir, as vezes evitá-los, visto que dificultam muito nossa caminhada profissional.
O papel do administrador é o de ajudar às pessoas a desenvolverem cada vez mais seus pontos positivos e corrigir, na medida do possível, os pontos negativos.
 Isso, naturalmente, demanda avaliação individual de maneira constante para que os profissionais de sua equipe possam ter de forma muito transparente e nítida o conhecimento de suas capacidades e dificuldades, este processo necessita ser ininterrupto através da ferramenta do feedback. Faz-se necessário que o administrador tenha facilidade para dar um correto e bom feedback.
Diante disso, é imprescindível que o administrador saiba lidar com as diferenças individuais de caráter, personalidade e interesses de seus liderados, e trabalhar de forma a sempre explorar o máximo possível a potencialidade de cada um, o que torna-se vital interagir de maneira adequada e sintonizada com a individualidade, ainda mais neste mundo atual dos negócios onde se fala tanto em inclusão social e diversidade. 
Este talvez seja um dos maiores desafios para o administrador: Saber utilizar a variedade de habilidades e competências contida em sua equipe.
Muito importante também é assegurar que seus liderados estão no lugar certo e fazendo o que gostam, pois não é raro encontrar profissionais insatisfeitos porque não possuem a menor aptidão para fazer o que estão fazendo. "Albert Schwitzer dizia que o sucesso não é a chave para felicidade. Ao contrário, a felicidade é a chave para o sucesso. Se você ama o que está fazendo, será bem sucedido. Se não gosta do que faz, mude de profissão".
Não se esqueça nunca: Administração é resultado. Resultado é o produto final da arte de administrar.
Por tudo isso, lembre-se, os recursos mais importantes de que sua equipe necessita são liderança, motivação e aprendizado constante. Isso significa oferecer a seus liderados tudo aquilo que é mais importante para que seja menos complicado e traumático trilhar os caminhos certos para alcançar os objetivos traçados.