quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Coletivo Lésbico Coturno de Vênus na Câmera dos Deputados


Ana Claudia Bezerra Macedo, esse nome tem que ficar gravado na história. A mulher que estampou a verdade na cara dos deputados conservadores e preconceituosos da câmera, ela merece uma medalha de ouro sambou bonito.



quinta-feira, 12 de maio de 2016

O LOBO E O CORDEIRO - O VAI TER GOLPE E O NÃO VAI TER GOLPE

Estava o cordeiro a beber num córrego, quando apareceu um lobo esfaimado , de horrendo aspecto.
— Que desaforo é esse de turvar a água que venho beber? — disse o monstro arreganhando os dentes.  Espere, que vou castigar tamanha má-criação!…
O cordeirinho, trêmulo de medo,respondeu com inocência:
— Como posso turvar a água que o senhor vai beber se ela corre do senhor para mim?
Era verdade aquilo e o lobo atrapalhou-se com a resposta.  Mas não deu  o rabo a torcer.
— Além disso — inventou ele — sei que você andou falando mal de mim o ano passado.
— Como poderia falar mal do senhor o ano passado, se nasci este ano?
Novamente confundido pela voz da inocência, o lobo insistiu:
— Se não foi você, foi seu irmão mais velho, o que dá no mesmo.
— Como poderia ser meu irmão mais velho, se sou filho único?
O lobo furioso, vendo que com razões claras não vencia o pobrezinho, veio com uma razão de lobo faminto:
— Pois se não foi seu irmão, foi seu pai ou seu avô!
E — nhoc! — sangrou-o no pescoço.


A perfeita análise da Senadora Regina Sousa do Piauí


terça-feira, 3 de maio de 2016

Possível cobrança na pós-graduação em universidades públicas


O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Cleber Verde (PRB-MA), à proposta de autoria do deputado Alex Canziani (PTB-PR). A proposta original diz que serão gratuitos os cursos de graduação, de mestrado e doutorado. No substitutivo, o relator prefere deixar claro em que situações é possível a cobrança de cursos em uma universidade pública. Pelo texto, as universidades terão autonomia para ofertar cursos pagos de extensão, pós-graduação latu sensu e mestrados profissionais, como muitas já o fazem hoje. “Vamos regular aquilo que as universidades já fazem no dia-a-dia”, destacou Verde.






terça-feira, 12 de abril de 2016

Política no Brasil está mais para 'Walking Dead' do que 'House of Cards', diz 'FT'


Mas o agravamento da crise está tornando esse roteiro mais parecido com o da série de TV The Walking Dead, uma história de zumbis, avalia o correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Joe Leahy.
"Enquanto isso, os políticos 'zumbis' de Brasília ameaçam tornar um país que já esteve entre as histórias globais mais vibrantes de crescimento em uma economia zumbi do mundo emergente", diz.

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/04/160412_ft_pressreview_tg?ocid=socialflow_facebook

sábado, 26 de março de 2016

UMA VISÃO DIFERENCIADA DA POLÍTICA BRASILEIRA - ALEXANDRE SCHNEIDER

Recomendável, aprecie sem moderação e faça sua reflexão.

Em uma artigo publicado no dia 25 desse mês pelo colunista do Estadão Alexandre Schneider, por Carlos Melo e Rubens Glezer, respectivamente pesquisadores do Centro de Economia e Política do Setor Público da FGV, cientista político e professor do Insper e professor da FGV Direito de São Paulo, cujo o próprio título já nos sugere uma reflexão do atual momento político brasileiro.

O referente artigo nos arremete ao atual cenário político brasileiro caótico que se instalou nos últimos tempos com os escândalos de corrupção que vem sendo desenrolado no atual governo, sendo um dos principais, a Operação Lava Jato. No entanto os autores não foca só nessa problemática, mais, engloba todos os fatores que contribui ou contribuiu para o mesmo. É um texto que a meu ver, não se baseia como a maioria dos meios midiáticos brasileiros e até internacionais, puxando sardinha para um determinado grupo político, mas sim, aborda a política no contexto geral.

Os autores começam falando da atual frustração que toma conta da sociedade brasileira nos últimos tempos, e qualquer que seja a nossa vertente política, neste momento de tão grande polarização, é preciso reagir a isso, compreender a natureza dos problemas e propor saídas.

“A frustração tem diversas raízes. Uma delas se relaciona com o abismo entre o discurso da candidata Dilma e o Brasil real, o que certamente contribuiu para a corrosão da confiança dos brasileiros no governo e na presidente. Com efeito, o processo eleitoral de 2014 ultrapassou limites de civilidades e deixou feridas abertas no meio político; obstruiu as pontes necessárias em momentos de crise. A presidente Dilma está só. E muito menor do que saiu da urnas”.

O texto cujo título soa bem reflexivo, “O dia depois de amanhã”, ainda aborda um dos fatos reais sobre a queda da economia do país, que foi o fim do ciclo de ouro as commodities, ou seja, isso significa o país voltando à realidade, e os escândalos com a OLJ contribuiu para esse filme de terror que vive que vivemos no Brasil. A crise parece não ter saída, a população está eufórica e vai às ruas desde início do ano passado, o desemprego aumentaram, os brasileiros estão vivendo um retrocesso, estão voltando ao início da pobreza.

Outra problemática abordada no texto é a fragilidade do sistema político, os dois mais relevantes partidos PT e PSDB, que já estão no poder há mais de 20 anos, se mostram frágeis e fragmentados, com todo contexto até agora apresentando, estão perdendo a representatividade, a credibilidade e a importância política. “O primeiro, após 13 anos no poder, está destroçado pela exposição em horário nobre das entranhas de práticas políticas que, supunha-se, o PT seria capaz de superar”. “O segundo, o PSDB, após o governo de Fernando Henrique Cardoso, perdeu identidade gradativamente: abdicando da possibilidade de construir propostas para o País, preferindo definir-se tão somente pelo seu contrário, como um antípoda petista”.

PT e PSDB, sendo um mais voltando para os movimentos sociais e a ação do estado, e o outro, mais liberal, voltado para os setores mais dinâmicos da sociedade. Enquanto se dedicam a debate estéril, o sistema político brasileiro se fragmenta e entra em ruína, ao mesmo tempo que esses mesmo partidos também dividem toda uma sociedade, e como resaltam os autores, não surgiu atores políticos capazes de efetivamente substituí-los, tomando-lhes o eleitorado.

“Em resumo, há dois países que não se compreendem, se detratam, se ofendem e ao final, toda essa fúria significa nada, além de mais frustração e ressentimento. Incendiários, é claro, aproveitam-se disso. Mais o Brasil sensato, moderado, uno e acolhedor que somos, de fato, clamam por bombeiros”.

O texto aborda que é preciso abraçar a política, e não se afasta dela, que é hora de pensar no dia depois de amanhã, com ou sem Dilma, continuaremos a existir. O primeiro passo resaltado, é garantir que a OPL vá até o fim, varrendo tudo que houver de podre, se for o caso e havendo elementos, o pau que se deu Chico terá de dar em Francisco. Não há personagens de apenas um partido envolvido.  A OPL precisa ser esquadrinhada, e que todos os envolvidos em crimes sejam punidos exemplarmente. Entretanto, os autores resaltam que OPL não pode passar para a história dos país como um mero golpe contra um grupo político em particular, e nós, quanto sociedade não podemos, não iremos aceitar algo que pareça um acordo que indique punição seletiva.

“Outro ponto consiste em reestruturar a casa que hoje prece ruir. Uma reforma política, sobretudo da política, é urgente. Pelos vícios do atual sistema, não há como fazer essa reforma com o Congresso que temos hoje e que tende a se favorecer de novas regras que ele mesmo vier a estabelecer. A constituinte exclusiva para a reforma política, por mais polêmica que seja, faz-se necessária. Para esse fim seus membros devem ser novos e exclusivos; candidatos avulsos – desvinculados dos atuais partidos - , impedidos de disputar novos mandatos, teriam maiores condições de reorganizar o jogo sem advogar em causa própria”.

Com tudo isso, para os autores, espera-se uma recomposição do sistema político e a abertura de um diálogo em reformas futuras, realizadas por um congresso regular capaz de construir um pacto, que coloque o Estado dentro do PIB, que incorpore os mais pobres na sociedade, com democracia e transparência, que são os imperativos morais e políticos de qualquer sociedade. E finalizam o artigo, sugerindo um basta de política pequena e desavenças de grupos e visões tão sectárias e estreitas. “Fica a nossa crença na Política, a grande, nobre e imprescindível Política”.

Pegando carona nesse artigo, visto por mim como um texto que plausível a uma reflexão do cenário político do país, ao contrário da maioria dos meios midiáticos que tendem a puxar a favorecer um determinado grupo político, os autores simplesmente aborda a problemática, de fato, tal como ela é, ou seja um joguinho político partidário, ressaltando aqui o PT e o PSDB, um em busca da continuação do poder, sem condições alguma de permanecer no mesmo em tais condições, e o outro em busca da tomada do poder, passando por cima de quem quer que seja, até mesmo das leis que rege a constituição, e tão corrupto e sujo quanto o PT.

Concordo com tudo que foi abordado no texto, muito “brasileiro”, na criticam o país e outros até mudam para outros lugares do mundo para fugirem da crise e dos escândalos em que o país. Não tiro a razão deles, no entanto essa não seria a hora de fugir, mas, sim lutar por um país mais justo, igualitário e por uma política mais seria fazendo uma leitura crítica da situação e não partidária, mais pelo contrário, todos tendem a correr atrás do seu próprio rabo. E aí surgem alguns questionamentos:

Como haveremos ter políticos menos corruptos se todos só enxergam seu próprio umbigo? Como teremos uma sociedade unida pela melhoria do país, se o que vemos nas redes sociais, nas ruas e outros, e uma sociedade dividida com interesses próprios e não coletivos, cega, influenciada por atores que não querem melhoria do Brasil, mais sim, poder econômico e partidário? Como podemos ter uma população lutando pela melhoria de todo um sistema frágil, corrupto, racista, sexista, preconceituoso, se o que fazemos é espalhar ódio, e discórdia nas ruas e nas redes sociais, não aceitando opiniões contrárias, que ao invés de dialogarmos buscando uma união de ideias e opiniões, partimos para a pancadaria?

Como citado no texto, precisamos de uma reforma geral na política brasileira, é preciso uma eliminação massiva de toda a parte podre existente. São 20 anos de PT e PSDB no poder, e o que vemos são as mesmas ladainhas. Todos envolvidos em escândalos de corrupção, ambos estão fragmentados, frágeis, não aguentam mais segurar a barra, a população exige melhorias do mesmo, mais, no entanto, não têm mais nada a oferecer, há não ser o mesmo discurso político vazio se sempre.

Quantos cidadãos brasileiros precisamos abraçar a política, tentar entender todo o contexto, para podermos lutar pela melhoria do nosso país, e pela continuação da democracia e pelos direitos já conquistados. O que não podemos é no ato de insanidade e leigo pedir a volta de uma ditadura militar que durou décadas tirado liberdade de todo uma população de um país.

Veja o texto completo em: